INDEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DA BAHIA

Voluntários do Greenpeace vestidos com roupas do século 19 e cartazes participaram, na manhã desta quarta-feira, em Salvador, das comemorações dos 185 anos da Independência da Bahia. Durante o evento foi proclamada, simbolicamente, a Independência Energética da Bahia, incentivando o uso racional de energia e das fontes renováveis do Estado.

"Independência Energética da Bahia: Economia de energia já. Eólica sim. Nuclear não. Carvão não." Essa foi a mensagem levada pelos voluntários do Greenpeace, que se juntaram ao desfile que partiu da Lapinha em direção ao Campo Grande. Na Praça da Sé, no Pelourinho, conversaram com o público, distribuindo informações e convidando os cidadãos a 'declarar' a independência energética do Estado, assinando uma grande faixa, que será encaminhada ao governo estadual."Estamos aqui para mostrar que a Bahia pode continuar crescendo economicamente e alcançar sua segurança energética sem apelar para usinas nucleares ou térmicas fósseis", afirmou Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de Energia do Greenpeace, que esteve presente à manifestação.

"A Bahia tem um enorme potencial para racionalizar o uso da energia, além de explorar opções renováveis como a energia eólica. Os baianos não devem ser expostos aos graves riscos e altos custos da energia nuclear e o Estado não precisa queimar combustíveis fósseis como carvão e óleo combustível, que contribuem para o aquecimento global", completou.

De acordo com o documento Atlas Eólico Nacional, elaborado pelo governo federal, o potencial de geração de energia eólica do Nordeste chega a 75 gigawatts (GW). A estimativa do potencial baiano é de 17,5 GW, o equivalente a uma usina como Itaipu, segundo o professor Osvaldo Soliano, da Universidade Salvador (Unifacs). A opção eólica é especialmente relevante no Nordeste porque pode ser usada de forma complementar à geração hidrelétrica da bacia do Rio São Francisco.

Fonte:www.greenpeace.org/brasil/energia

Abraço,

Nenhum comentário:

Postar um comentário